1º - São necessários dois para discutir. Se não respondermos
de volta, não haverá discussão. Simplesmente diga: “Prefiro não conversar sobre
isto agora” e, se necessário, repita esta frase com suavidade mais uma vez.
Programe, então, um tempo para falar sobre o assunto no futuro.
2º - As discussões se agravam com o volume da voz dos
discutidores. O Rei Salomão já nos ensinou no Antigo Testamento: “Uma resposta
gentil dispersa a raiva”. Quanto mais violentamente o outro discute, mais serena
nossa resposta deve ser. Logo veremos o tom de voz dele/dela diminuir em
resposta.
3º - Não haverá discussão se concordarmos. Não é nenhum
sinal de fraqueza usar as seguintes frases: “Este é um bom ponto”, “Eu não
havia pensado sobre isto” ou “Você tem toda a razão”! Focalizemos onde podemos
concordar, não onde diferenciar.
4º - Admitamos quando estivermos errados. Ninguém está
sempre totalmente certo. Reconheça e afirme seus erros e responsabilize-se por
eles. A outra pessoa se sentirá melhor e poderá até admitir e assumir alguns
erros de sua parte.
5º - Não acuse ou ataque. Não diga: “Você disse isto!” ou
“Você fez aquilo!” Façamos perguntas, não afirmações. E façamo-las com
sinceridade, com a intenção de achar a verdade, e não como uma espada afiada,
pronta a cortar a cabeça do oponente.
6º - Lembremo-nos de nossa meta! No caso do casamento,
queremos harmonia, paz, uma boa atmosfera e amor. Argumentações geram tensão e
ansiedade, nunca paz e tranquilidade. Diga a si mesmo: “Eu amo minha esposo(a),
amo meus filhos e amo meu dinheiro (divórcios custam montes de dinheiro!)”.
7º - Não seja tolo em demonstrar falta de respeito ao seu
amado(a) e a si mesmo, dizendo coisas que causam mágoas, coisas sem sentido ou
sem validade. Você escolheu esta pessoa para ser seu cônjuge. Esta é a pessoa,
acima de qualquer outra, que possui as qualidades para ser o seu
escolhido/escolhida ente os bilhões de seres humanos pelo planeta.
8º - Transforme a disputa em um debate. Não defenda uma
posição e sim exponha uma ideia ou problema que precisa ser esclarecido.
Pessoas de boa fé, que raciocinam juntas, podem chegar a um denominador comum.
Ouça com a mente aberta. Seja um juiz, não um advogado!
9º - Pergunte a si mesmo: “Será que esta discussão realmente
vale a pena?” No final, tudo aquilo sobre o que estamos discutindo talvez seja
algo banal. Pode ser que a forma de comunicação que estamos utilizando é que
esteja gerando a angústia, a raiva e as demais razões pelas quais estamos
discutindo ao invés de debater.
10º - Quando uma pessoa envolvida numa discussão,
principalmente sobre assuntos financeiros, grita “Isto é uma questão de
princípios!”, muitas vezes o que ela quer dizer é: “Isto é uma questão de
dinheiro!”. Não deixemos que o dinheiro se intrometa e destrua amizades,
casamentos e nossos relacionamentos.
Por Dr. Luiz Ainbinder
Fonte: www.aluzdapsicologia.com.br
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