Ramatís é um mestre espiritual de princípios universalistas,
filiado ao grupo espiritual conhecido no Oriente sob a denominação de
Templários das Cadeias de Amor, profundamente ligado às tradições e princípios
orientalistas. Atualmente exerce no plano espiritual a função de Secretário
Geral da Fraternidade da Cruz e do Triângulo (fusão de duas escolas espirituais
anteriores), da qual é um dos fundadores, que se empenha em divulgar os
ensinamentos do Evangelho de Jesus em intercâmbio com a tradição espiritualista
do Oriente.
Entre suas inúmeras encarnações, foi contemporâneo, na
Atlântida, do espírito que mais tarde seria conhecido como Allan Kardec e, na
época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências
positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó
Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o
sacerdote Amenófis. Segundo Mestre Hilarion, Ramatís viveu também na roupagem de Nathan, (conselheiro do Rei
Salomão); de Kut-Heme; Filon, de Alexandria (contemporâneo de Jesus, por cuja
segurança muito lutou).
Ainda teve outras encarnações importantes reveladas
recentemente, como Mestre Násser, na Atlântida (onde esteve presente nos
eventos que antecederam a submersão final do grande continente); Profeta Meri-Rá,
no Egito (um dos auxiliares do faraó Akhenaton na implementação da
revolucionária mensagem monoteísta); Jetro (sogro de Moisés) e Haiawatha (líder
espiritual que unificou as tribos indígenas da América do Norte).
Em sua última encarnação no Oriente, no Século X, na
Indochina (região do sudeste asiático que atualmente corresponde aos
territórios do Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia e Myanmar) foi conhecido como
Swami Sri Rama-tys. Embora tendo desencarnado ainda jovem, Ramatís fundou um
templo e pode aliciar 72 discípulos, que desenvolveram estudos diversos sobre
magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos
quirológicos aliados à fisiologia do “duplo-etérico”, entre outros. No entanto,
após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do padrão
iniciático original. Eram adeptos de diversas correntes religiosas do Egito,
Índia, Grécia, China e Arábia.
Na ocasião, apenas 17 conseguiram envergar a simbólica
“Túnica Azul” e alcançar o último grau daquele círculo iniciático. 26 adeptos
estão atualmente no plano espiritual, cooperando nos trabalhos da Fraternidade
da Cruz e do Triângulo. O restante disseminou-se pelo planeta. Sabe-se que 18
reencarnaram no Brasil, 6 nas Américas, enquanto os demais espalharam-se pela
Europa e Ásia.
No cenário espiritualista brasileiro do Séc. XX, Ramatís
atuou na transmissão de ensinamentos por meio da ferramenta da mediunidade
psicográfica, fenômeno amparado pela sólida base teórica espiritista
desenvolvida por seu amigo de longa data, Allan Kardec. Dessa forma, ditou ao
médium Hercílio Maes (um de seus antigos discípulos) um conjunto 15 obras que
conquistaram, em meio século, um amplo universo de leitores. Numa linguagem
clara, objetiva e acessível, traz profundas e inovadoras informações que
compõem um verdadeiro curso de sabedoria oculta, no entanto aberto e
abrangente, compatível com a mentalidade ocidental.
No final do Séc. XX e início do Séc. XXI continua sua obra
literária com outros médiuns, como América Paoliello Marques, Maria Margarida
Liguori, Wagner Borges, Norberto Peixoto e Dalton Roque, elucidando temas como
a Umbanda e a Apometria, além de trazer novas e importantes informações sobre a
nova era e a transição planetária. Além disso, no Brasil, muitas instituições
fraternas e assistencialistas têm em Ramatís o mentor espiritual de suas
atividades.
O principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu e
desenvolve em seus discípulos é o pendor universalista e a vocação fraterna e
crística para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo. Ele
nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros admiradores são também
incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes
religiosas do mundo. Revelam-se libertos do exclusivismo doutrinário e de
dogmatismos e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação
espiritual.
Fontes: Livros: Ramatís Uma Proposta de Luz, autor Hercílio
Maes; Haiawatha, autor Roger Feraudy; Akhenaton, Atlântida, Moisés, autor Roger
Bottini. Internet: Fraternidade Ramatís São Paulo; Biografia Ramatís, autor
Marcus Cesar; Wikipedia.
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