Pergunta (11/06/2012): Qual é o verdadeiro significado
da necessidade da harmonia entre o ser humano e a natureza no planeta em que
vivemos? (ATENÇÃO: A resposta de Hermes abaixo, a partir do segundo parágrafo,
foi retirada integralmente do livro “Universalismo Crístico Avançado”, que será
lançado em setembro. Ele se absteve de responder porque já tínhamos conversado
sobre esse tema no capítulo sete do livro, faz alguns meses).
Hermes: O que afirmaremos não é um verdadeiro significado,
mas sim um significado ainda pouco compreendido entre os homens. Já afirmamos
em livros anteriores e no novo, que será lançado, nos próximos meses, que Jesus
não é o Cristo. Ele foi seu sublime medianeiro para trazer a mensagem do amor
crístico aos povos ocidentais, assim como ocorreu com Buda, Krishna, Zoroastro,
Moisés, Maomé, Antúlio entre outros grandes mestres que realizaram tarefa
semelhante em seus povos.
Para melhor compreender o processo evolutivo da Terra, é
interessante saber que os grandes mestres espirituais da Terra foram, na
verdade, intérpretes de uma alma ainda mais avançada, que já não possui mais
corpo espiritual, há muitas eras, e vive apenas no plano mental, sendo
onipresente em toda a Terra. É a alma crística do planeta, que podemos chamar
de Gaia, Cristo ou Logos Planetário.
Esse ser extraordinário “encarnou” no planeta Terra e
estabeleceu a vida em seus primórdios. Ele é o Logos que mantém vivo o
ecossistema, o campo magnético do planeta, as correntes marítimas, as dos
ventos e todas as demais variantes que sejam necessárias para o equilíbrio de
nosso mundo. Ele possibilita ao planeta gerar vida, ser a “Grande Mãe” de seus
filhos e nutri-los. Os corpos físicos que nossas almas utilizam-se para evoluir
foram gerados a partir do “corpo de Cristo”, ou seja, a matéria prima da
Natureza de nosso próprio mundo! Logo, agredir a natureza é agredir a nossa
própria mãe!
Gaia, na verdade é
uma integração do Cristo e nós. É composta pela biosfera (seres vivos) e os
componentes físicos da Terra: atmosfera (ar), criosfera (gelo), hidrosfera
(água) e litosfera (solo) que formam um complexo sistema integrado que mantém o
clima do planeta e as condições bio-geo-químicas em perfeito equilíbrio. A
Terra é de fato um organismo vivo que reage através de seus sistemas, buscando
sempre uma condição de equilíbrio.
Da mesma forma que nosso corpo responde as interações de
nossa alma, a Terra responde ao controle do Cristo. E quando ferimos o planeta com
nossas atitudes antiecológicas ou com energias negativas, estamos literalmente
ferindo o corpo da entidade espiritual máxima da Terra, ou seja, o
representante direto de Deus em nosso mundo. Quando o homem destrói a Natureza,
através do desmatamento das florestas, poluição de rios, do ar e lançando
produtos não biodegradáveis na Natureza, está agredindo diretamente o Cristo de
forma vil, da mesma forma que foi feito com Jesus, seu sublime emissário, no
dia de sua triste crucificação. Caro leitor, reflita sobre isso.
Quando acabar a vida em nosso mundo, esse será o dia de seu
desencarne. Ele ficará livre para assumir novas incumbências dentro do Eterno
Plano Divino. Espero que um dia a humanidade compreenda o quanto é importante
respeitar e amar o verdadeiro “corpo de Cristo”! É por esse motivo que o
Universalismo Crístico entende que as questões ecológicas e humanitárias são
tão importantes quanto as espirituais em nossa jornada evolutiva. Nós,
habitantes da Terra, somos como as células de um grande organismo: Gaia. Só
seremos verdadeiramente felizes e venceremos as trevas se orquestrarmos uma
evolução conjunta. Mais uma vez se comprova a tese de que “somos todos um”.
Um exemplo disso está nos massacres dos animais em
matadouros, que fere a alma grupo daquela espécie e, indiretamente, o corpo de
Gaia. Essa atitude infeliz reflete em desequilíbrios no campo astral de todo o
planeta, estimulando a ação das trevas e o desencadeamento da violência humana
no plano físico. Por isso os budistas e espiritualistas mais conscientes
defendem com afinco a vida e a natureza como um todo. E sem contar os
desequilíbrios ambientais como terremotos, furacões, tempestades e outros
fenômenos destrutivos da natureza. Essas tragédias não se tratam de uma ação
vingativa do planeta, mas sim uma reação natural de defesa e de busca de
reequilíbrio gerada a partir de nossa ação depredatória contra Gaia. Quem
planta espinhos, jamais colherá flores.
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